ESTI | Escola Superior da TI

ESCOLA SUPERIOR DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

INSTITUTO INFNET

Vida na escola

Conheça a trajetória do pró-reitor Andre Kischinevsky

Me apaixonei cedo pelos computadores. Com 14 anos – e jeitão de 12 – estava dividindo minha atenção entre um Hot Bit e um TK-3000c. No colégio, dormia sentado: as noites passava em claro acessando BBSs (os precursores da Internet).

Nos BBSs, conheci o prof. Eduardo Ramos, hoje Reitor do Infnet. Nerds de carteirinha, usávamos os computadores para discutir política, religião, filosofia e tecnologia. E para jogar.

Aos quinze, fiz um curso de Assembler (um “primo” da linguagem demáquina). As aulas eram na varanda do apê do instrutor, em Copacabana. Ali, descobri sobre o P15, o curso de informática pioneiro oferecido pela PUC. Decidi que estudaria programação.

Não acreditava que passaria no vestibular: morei no mundo paralelo dos nerds durante todo o ensino médio. As únicas recordações firmes que tenho desta época são telas de computador e partidas de Dungeons & Dragons.

Mas passei, entrei na graduação e descobri que meu problema não era com os estudos, mas com o colégio. Deixei de ser o pior aluno para ser o melhor aluno – o melhor CR do departamento. Me apaixonei de vez – pelos computadores, porque namorada só muitos anos depois.

Numa esquina improvável da vida, conheci o Antunes, um dos futuros fundadores do Infnet. Em 1993, ele me chamou para ministrar aulas no Ibase, o primeiro provedor do Brasil.

No Ibase, treinamos alguns dos pioneiros da Internet. Gente que vinha de todo o país para aprender e, depois, acessava a Internet fazendo um DDD para o Rio.

Em 1994, o Antunes e eu acreditamos que a Internet seria o futuro, e decidimos abrir uma empresa para treinar os profissionais que fariam as páginas e cuidariam das redes. Convidamos o prof. Eduardo para se juntar a nós e assim surgiu o Instituto Infnet.

Desta época para cá, foram 24 anos em que aprendi a admirar cada vez mais meus colegas fundadores: pessoas com uma inteligência e capacidade absolutamente fora do comum.