ESTI | Escola Superior da TI

ESCOLA SUPERIOR DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

INSTITUTO INFNET

Vida na escola

Bate-papo com nosso aluno Christian Vajgel

Christian Vajgel sempre foi curioso por tecnologia e montou seu primeiro computador aos 15 anos, com auxílio do técnico de informática que consertava equipamentos em sua casa.

Criado na região entre Angra dos Reis e Paraty, enquanto seu pai trabalhava na única usina nuclear do Brasil, Christian se mudou para o Rio aos 16 anos para cursar o ensino médio e se preparar para o vestibular.

“Na época, já sabia que queria seguir nesta área, passei por diversos cursos desde quando me formei no ensino médio até iniciar engenharia da computação no Infnet, aos 24 anos, na primeira turma que teve o bloco de entrada.”

O jovem explica que apesar de saber o que queria desde novo, passou por alguns cursos até se encontrar de verdade.

“Porém, por idas e vindas da vida quando fiz a transição do ensino médio para vida acadêmica, acabei passando por seis graduações de diferentes áreas antes de entrar em engenharia de computação em 2018 no Infnet. É aquilo... A gente se perde, passa um tempo se procurando para se achar novamente e saber de fato o que queremos.”

Apesar disso, Christian destaca que os passos que deu enquanto tentava se encontrar foram muito importantes para a construção da sua jornada.

“O importante foi que tudo que experimentei quando estava me “achando” serviu em algum ponto na vida. Acredito que se eu não tivesse passado por isso, não teria tido todos os pontos positivos que tive no decorrer da minha graduação de engenharia de computação no Infnet, sejam os amigos que levarei para vida, a experiência profissional do meu estágio na Globo, possibilidade de ajudar e contribuir positivamente na vida das pessoas."

"Eu tomo por base esta citação do discurso de Steve Jobs para alunos formandos de Stanford em 2005, onde ele cita: "Você não consegue ligar os pontos olhando em frente; você apenas consegue conectá-los olhando para trás. Então você tem que confiar que os pontos irão, de alguma forma, se conectar no futuro. Você tem de acreditar em algo – no seu instinto, no destino, na vida, no karma, que seja. Essa abordagem nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença na minha vida"”

Christian conta que conheceu o Infnet através da divulgação do vestibular do Instituto em seu colégio, na época ele se inscreveu e realizou a prova. Anos depois, em 2017, ele estava planejando retomar os estudos em Engenharia de Computação.

“No dia 28 de novembro de 2017, levei a minha tia no aeroporto Santos Dumont e na volta ela me deu 50 reais para voltar para casa. Na época eu estava juntando dinheiro para comprar um celular já que o meu estava entregando os pontos, assim eu tinha que decidir se guardava aquele valor ou usava para pegar um táxi para casa. Eu decidi pegar transporte público e quando estava no VLT, me veio o insight que tinha o curso no Infnet, eu estava em um momento bom para me matricular e estava literalmente ali do lado da Instituição. Desci na Carioca, e fui para o setor de matrículas, a sala ao lado da biblioteca no quarto andar. No dia fui atendido pela Thais Rocha e Roberta Florenzano (sim eu tenho o e-mail até hoje), me explicaram o curso, o novo bloco de entrada, horários e me disseram que no horário que eu queria só havia três vagas restantes. Bom... pensei no retorno para casa e dois dias após já havia me matriculado.”

O jovem decidiu se inscrever no Infnet por acreditar na metodologia de ensino baseada em blocos e com avaliações que permitem que o aluno aprenda e se interesse mais.

“Não podemos basear o conhecimento de um aluno em estudar horas para uma avaliação, dar uma caneta e uma folha para ele demonstrar isso. Se uma faculdade é focada no ambiente profissional, ela precisa ser um “micro” ambiente profissional para o aluno ter já vivência do que pode esperar no futuro.”

O fato de o Instituto possuir salas de aula com computadores também ajudou na escolha, uma vez que um curso de tecnologia precisa de uma certa estrutura para ser aplicado.

“É aquilo, eu tenho toda a minha faculdade dentro de um cartão micro SD de 2GB e ainda sobra espaço para os possíveis PDFs de livros usados nela. Como o meu antigo coordenador Carlos Pivotto disse durante o bloco de entrada: “Você só precisa disso para vir ao Infnet”, no momento ele mostrava para turma o RioCard. E isso é verdade.”

Christian conseguiu um estágio na Globo no final de 2020, lá ele foi alocado em uma das equipes mais cruciais para o negócio como um todo: Telecomunicações. Dentro da área trabalhou na equipe responsável por prestar suporte a telecomunicações. A equipe também estabelecia links com operadoras, criava soluções e fazia sistemas.

“Em outras palavras, nós fazíamos com que o conteúdo produzido por todo o grupo fosse entregue ao usuário final e mantínhamos os meios de entrega funcionando.”

Segundo Christian, um dos projetos mais interessantes que realizou foi durante o estágio foi o Peering Globo, um portal que faz parte de um projeto de pontos de presença da Globo.

“Ele é responsável por abrir pedidos de conexão entre uma operadora de internet e a Globo para conexão a um ponto de presença local, são vários espalhados pelo Brasil e um em Miami.”

“O portal é focado em receber pedidos de peering, processo em que duas redes de Internet fazem conexão e troca de tráfego, por parte das operadoras de internet. Gerávamos as configurações do equipamento de forma automatizada com troca de dados com API, enviávamos e-mail para o requerente e a nossa equipe responsável para atender o pedido. Em uma semana, o pedido era configurado em nossos equipamentos e então estabelecida a conexão da Globo com a operadora que pediu o peering. Resumidamente isso significa para o usuário que quando ele busca um conteúdo da Globo, por exemplo, um vídeo no Globoplay ou G1, ao invés da operadora ir buscar o conteúdo em um servidor longe do usuário, ela acessa o conteúdo em um servidor mais próximo.”

Christian conta que o projeto fez tanto sucesso que foi levado ao TDC, o maior evento de tecnologia da América Latina, onde foi apresentado no final de 2021. No mesmo ano o projeto também foi apresentado para toda área de tecnologia da Globo.

O aluno também participou de outros dois grandes projetos, um de migração da estrutura da empresa para a cloud e outro de criação e configuração de equipamentos de forma automatizada.

“Todos esses projetos fazem parte da minha trajetória. Às vezes fazemos projetos menores, mais simples e como falo com meus amigos, às vezes também “lançamos um foguete”, um mega projeto digno de premiação. Nossa trajetória é um somatório das ações diárias.”

O jovem conta que a graduação o auxiliou na questão do networking, pois conheceu muitos colegas e profissionais que o ajudaram durante o curso e que podem futuramente contribuir no desenvolvimento de projetos.

Ele conta que acredita que todos os blocos do curso foram importantes, mas dois se destacaram: Sistemas Digitais Embarcados e Arquitetura de Sistemas Operacionais e Redes.

“Embora Sistemas Digitais Embarcados fosse o meu último bloco no curso, trabalhar com Arduino e poder ir a nível de hardware junto com amigos e o professor foi incrível. Mudou minha concepção na computação, como algo funciona e está montado, realmente expandiu a mente e o pensamento, foi indescritível. Além disso, pude consolidar ainda mais a amizade com eles e torná-los parte da minha vida após a conclusão do curso. Como um presente de conclusão. Já em Arquitetura de Sistemas Operacionais e Redes, durante a minha entrevista para estágio nesta experiência positiva que tive na Globo, a pessoa me perguntou o que acontecia tecnicamente quando eu apertava a tecla Enter para visitar um site. Me lembrei do professor explicando como funcionava uma requisição HTTP, a estrutura de um pacote de IP e junto com o conhecimento do bloco de Front end, respondi de forma clara e coesa, o que me ajudou a conseguir o estágio.”

Christian explica que todos os professores foram importantes para sua formação, mas destacou os professores Carlos Pivotto, Adriano Saad, Cassius Figueiredo, Luiz Paulo Maia, Cidcley Schmitt, Thiago Aguiar, Miguel Fensterseifer, Mario Pego e o coordenador Fernando Ferreira que foi seu professor nos blocos de Inteligência Artificial e IoT, e trouxe para os alunos a sua experiência no mercado.

“E para fechar o reitor Andre Kischinevsky que conheci no início da graduação, sempre solícito e disponível para nos ajudar. Quando eu não sabia quem procurar para resolver determinada questão, eu procurava o meu coordenador ou ele.”

O jovem também dá destaque para os amigos que fez durante sua jornada e que levará para a vida toda: Cristina Andrade, Henrique Milioli, Iasmim Silveira, Mateus Oliveira e Rafael Santiago.

Como conselho para os que estão começando a carreira ele diz que “conhecimento nunca é demais, aprenda o que você tem vontade”.

midia (7)

“Busque aprender durante o curso, que a nota será uma consequência do seu esforço no bloco. Profissionalmente falando, é clichê, mas é verdade: faça o que você gosta de fazer. Se seguir por uma área que não é a sua cara, você pode até ter uma renda boa, porém sempre sentirá falta de algo. As pessoas colocam o dinheiro como fator primário, mas a verdade é que se você faz bem algo que gosta, o dinheiro é consequência. Se você ainda não achou, continue buscando.”

Christian finaliza falando sobre sua experiência no Infnet e suas expectativas para o futuro:

“Finalizei o curso de Engenharia da Computação, estou aguardando a colação de grau em 16 de agosto de 2023. Após, já planejo fazer o bloco para formação em Engenharia de Software em 2023-2024 e conseguinte o bloco para formação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas para 2024-2025. A experiência que tive em Engenharia de Computação foi muito boa, me lembro de quando entrei, os primeiros dias de aula e sem saber muita coisa. Hoje, consigo ver o caminho que percorri com a ajuda de muitas pessoas e eu espero que também possa ter ajudado e contribuído positivamente para a jornada de cada um.”

CBA
rafaelasilva

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