ESTI | Escola Superior da TI

ESCOLA SUPERIOR DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

INSTITUTO INFNET

Vida na escola

Desenvolvimento Mobile: a profissão do momento

Em 2021, 3,8 bilhões de pessoas estarão usando smartphones. Fica até difícil imaginar como era a vida antes deles, que comunicam, organizam e entretêm, tudo ao mesmo tempo. Existem apps pra (quase) tudo nessa vida: transporte, comida, hospedagem, finanças, pegação… E pro que ainda não existe, alguém por aí está criando. Por isso, o desenvolvimento mobile segue crescendo.

Os desenvolvedores mobile são responsáveis por transformar boas ideias em apps que você e eu baixamos. Criação, desenvolvimento, implantação e testes é com esses caras mesmo.

Por que é uma profissão em crescimento?

A evolução dos celulares trouxe recursos como câmeras, GPS, sensores de altitude, giroscópios, conexão bluetooth e outros, que são diferenciais na hora de se pensar nas funcionalidades de um app. Quantos mais recursos os celulares agregam, melhores serviços os apps podem oferecer para seus usuários.

O G1 fez uma pesquisa com empresas de recrutamento, a fim de elencar as profissões que estão em alta este ano e desenvolvimento mobile está lá. A grande demanda é atribuída ao aumento de startups e o desenvolvimento de novas versões dos aplicativos, uma vez que empresas estão buscando inovações para suas marcas.

Thiago Cortat, coordenador de desenvolvimento mobile

“Os dispositivos móveis mudaram nossas vidas e nosso dia-a-dia nos últimos anos. Ter curiosidade e paixão é essencial para seguir neste meio. Uma dica que dou é: não se apegue a linguagens ou paradigmas. Mobile, hoje, é umas das áreas onde a tecnologia mais evolui a cada ano, seja linguagem de programação, plataforma ou UX.”

Thiago Cortat, coordenador de Desenvolvimento Mobile no Hotel Urbano e professor eventual no Infnet.

Para qual plataforma desenvolver?

Falando em números, usuários Android são quase 75% do usuários de mobile no mundo. No Brasil, a diferença é ainda maior: cerca de 90% dos celulares vendidos usam o sistema do Google. Então isso significa que a melhor plataforma para se investir é o Android, certo? Não obrigatoriamente.

Apesar de vender menos aparelhos, o retorno financeiro dos apps na App Store da Apple tem sido superior aos da Google Play. No primeiro semestre de 2018, por exemplo, o total gasto com aplicativos na loja da Apple (US$ 22.6 bilhões) foi quase o dobro da Google, com apenas US$ 11.8 bilhões.

Gráfico mostra diferença entre Play Store e App Store na rentabilidade para desenvolvimento mobile.
Gráfico mostra diferença entre Play Store e App Store no faturamento com a venda de apps.

Empreender ou trabalhar para alguém?

Um caminho bem possível para o desenvolvedor de aplicativos é se lançar como empreendedor.

Aplicativo pago, aplicativo gratuito com versão pro, e-commerce, vendas dentro do aplicativo e anúncios são algumas das formas de obter rentabilidade.

O Guilherme tentou e pelo visto deu certo, porque usa o dinheiro que ganha com seu aplicativo para bancar a graduação. Hoje aluno de Engenharia de Software no Infnet, ele lançou o jogo Moto Vlog Brasil antes mesmo de entrar na faculdade. Alguns estudos sobre Unity 3D, visitando fóruns para desenvolvedores e voilà! Em 8 meses tinha a primeira versão para seu jogo, que hoje soma mais de 1 milhão de downloads na Play Store. O game é gratuito e Guilherme lucra com anúncios, além de compras dentro do app.

E mesmo com toda a engenhosidade, reconhece a importância de aprimorar os conhecimentos. “No primeiro bloco do curso de engenharia, meu conhecimento sobre programação já evoluiu de uma forma inexplicável. E sei que ainda tenho muito o que aprender”, conta ele.

“Acredito que nessa área é mais fácil colocar as ideias em prática, pois muitos recursos, como armazenamento de dados, por exemplo, são gratuitos. Claro que envolvem outras técnicas como marketing e estratégia, mas ainda vejo potencial. Porém, se não for o perfil da pessoa, ela pode ficar tranquila pois vagas na área é o que não faltam. Tanto no brasil como lá fora, muita gente tá contratando pra trabalhar presencial ou remotamente”

Hallison da Paz, coordenador da pós-graduação em Desenvolvimento Mobile no Infnet.

Quanto ganha um desenvolvedor mobile?

O Guia Robert Half de 2019 prevê um aumento de 11,8% no salário de um desenvolvedor mobile para este ano. A faixa média, segundo o mesmo guia, é de R$ 6.000 a R$ 13.000 e pode variar de acordo com função e tipo de tecnologia desenvolvida.

E depois?

Se for sua praia, dá pra desenvolver apps pro resto da vida, mas é bom ter projeção do que se quer para a carreira.

Com seus conhecimentos técnicos, espírito de liderança e gerenciamento de pessoas, você pode apostar ainda mais na esfera criativa. Assim como o Sérgio, que começou desenvolvendo e implantando softwares e fez parte da fundação da software house Working Minds. Hoje está numa empresa do grupo Cielo.

“Claro que uma vez desenvolvedor, sempre desenvolvedor. Mas hoje na M4U eu sou Diretor de Produtos e Estratégias Digitais, então eu participo da definição de estratégia e o meu time faz o desenho e definição dos produtos”.

Sérgio Ciglione, Head of Products and Digital Strategies at M4U e ex-professor do Infnet.

E se você pensa como o Sérgio, pode ser interessante estudar lógica, arquitetura na nuvem, UX (user experience) e até consumo de APIs – no lado do cliente. Quanto mais completos os seus conhecimentos, melhor para sua carreira.

Quais conhecimentos devo dominar para trabalhar com desenvolvimento mobile?

Para ser um desenvolvedor mobile, ter experiência com alguma linguagem de programação é um pré-requisito. Contudo, dominar as várias tecnologias para dispositivos móveis é um dos quesitos que vão te destacar como profissional dessa área. Outros quesitos são criatividade e domínio sólido de programação.

Se você ainda é novato na área e não tem experiência prévia programando mas deseja aprender, tudo bem. Uma boa opção de curso é Análise e Desenvolvimento de Sistemas, que forma profissionais capazes de desenvolver diversos tipos de softwares, inclusive aplicativos.

Agora, se você já é graduado e deseja se especializar em desenvolvimento mobile, uma pós-graduação é o caminho. Aqui no Infnet, temos MIT em Desenvolvimento Mobile, que entrega os conhecimentos necessários para atender as demandas do mercado. São quatro blocos de aprendizado:

Desenvolvimento nativo para plataforma Android

Como o próprio nome sugere, é o desenvolvimento de apps através de linguagens de programação específicas do sistema operacional Android.

Desenvolvimento nativo para plataforma Apple iOS

Assim como o nativo para Android, aqui o desenvolvimento é direcionado exclusivamente a aparelhos da Apple.

Desenvolvimento com multiplataforma

A principal vantagem? Atingir usuários dos dois sistemas operacionais com um mesmo projeto, uma só equipe e usando a mesma ferramenta. Além disso, os frameworks abaixo criam aplicativos nativos dos Sistemas Operacionais. Ou seja, as interfaces são criadas para cada uma das plataformas (Android e iOs) e não através de uma UI comum.

React Native

Utilizada por gigantes como Facebook e Instagram, de Mark Zuckerberg, é a queridinha do mercado. O código é o JavaScript – uma linguagem de programação para a web. Um plus do React Native, segundo usuários, é o tempo de desenvolvimento: consideravelmente menor, devido a elementos já pré-formatados.

Xamarin

Mantida pela Microsoft, permite a criação de aplicativos móveis tanto para iOS quanto para Android, tendo como base a linguagem C# com o framework .NET. Há um reaproveitamento de 75% do código de programação.

Ufa! Aposto que terminou de ler o post com vontade de criar um aplicativo, monetizá-lo e ficar rico.

E aí, tá convencido de que desenvolvimento mobile é uma ótima aposta? Compartilha o post com aquele seu amigo que está com dúvidas de qual carreira seguir e, claro, conta pra gente o que achou.

desenvolvimento de software
Andre Kischinevsky

Alunos que deixam marcas

Alguns alunos não “passam” pelo Infnet. Eles vêm e criam uma história com a gente. O Luis Edgar Baims é um desses alunos, com um relacionamento único

Leia mais »